quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vagabundos Sim??



O texto "Vagabundos? Vagabundos Sim!" ilustra a questão que invade várias faculdades e universidades: Criar é ócio?

“Este movimento é uma forma de liberdade de expressão, mostrando que quem estuda comunicação e arte também trabalha e muito. É também, uma forma de chamar atenção das pessoas para que todos revejam os conceitos dos cursos de comunicação.”
(Ligia Martins – Estudante de Jornalismo 2º semestre)

“Alguns comunicadores irão se destacar, mas não todos. Só os bons e dedicados conseguem mesmo! Nos vemos daqui 10 anos para ver quem estará se divertindo mais!”
(C. - Estudante de Engenharia 4º semestre)

“Li o jornal e vendo por esse lado o estudante Pedro tem razão...quantas ideias legais e interessantes surgiram dentro de rodinhas ou aglomerados de pessoas.
Eu não tenho muito conhecimento do curso de vocês ou como é a dinâmica da sala de aula, esse tema creio que deve ter tido uma repercussão muito grande, pois não são todos que entendem o significado das palavras, sejam elas boas ou ruins.”
(Priscila de Melo – Logística 4º Semestre)


Falso Ócio Criativo

Será que teu lado não esta meio acabado...
Será que este caso está solucionado...
Uma hora entendo que parece fácil,
Nas outras acho que você está errado.

Sei que na verdade o que ganha eu também quero.
E que para isso preciso me deixar, ser desonesto,
Será que a tua cegueira e ganância
Te tira o prazer...só resta o sério?

Bom eu acho que não...
Rasgo minha agenda, vou na contra mão,
Faço dos meus dias o que você pensa ser em vão,
Meus livros é minha guitarra,
Sua musica é minha profissão...

Por Adriane Souza e Renato Botti




“Infelizmente muitos alunos comentam do Bloco K.
Achei que foi um jeito inteligente de vocês responderem a eles da mesma altura, já que todos nós estamos na faculdade para sermos alguém na vida, sem exceção de cursos, muito menos de bloco. Só não gostei muito da parte que a engenharia é citada, pois tanto eles quanto arquitetura são parecidos. É bem difícil também uma colocação no mercado de trabalho, já q usamos nossa criatividade igual a artes cênicas. jornalismo, radio e TV...de maneira diferente, mas usamos.”
(Vanderson – Arquitetura 2º semestre)

“Realmente odiei o comentário da professora Maria Regina porque ela lembra que todos dali têm tatoo, brincos e até cabelos compridos! O engraçado é que ela dava aulas de Português para o curso de direito e tinha que encarar alunos com tatuagem e cabelos compridos, os mal vistos na sociedade, que serão excelentes profissionais! A estética não influência nada! Digo isso porque tenho amizades com todo, me misturo com todas a tribos do Ceunsp. São Excelentes pessoas, muito inteligentes...com furo no nariz ou de paletó ou gravata.”
(Maiara Lopez – Direito 4º semestre)

“Olá, toda a moçada do Arauto! Gostaria de comentar sobre a matéria "Vagabundos sim", com o belo texto da profª. Regina e as reflexões que se seguiram. Apesar de não gostar de rótulos ou esteriótipos, conheço na própria pele as dores que a opção pela arte nos faz passar. Mas conheço também as delícias...A melhor resposta que podemos dar a quem não compreende o fazer artístico é, além da seriedade do nosso trabalho, o nosso mais absoluto bom humor! E viva os vagabundos-proletários-escravos-e-senhores-das-artes!!
(Profª. e artista plástica Sonia Pardim)


E qual é a sua opinião?



Edição e fotografias: Adriane Souza

domingo, 27 de setembro de 2009

Em 'OFF'


Blog é um espaço tão democrático dentro do mundo digital que dá até para editor/gerente conversar como se tivesse na mesa do boteco. Assim, tento explicar algo que notei por acaso em um grupo que pegava o Arauto do balcão, no corredor central do Bloco K da Faculdade de Comunicação e Artes. O grupo reclamava que só saiu um personagem na fotografia que ilustrava o texto “Vagabundos Sim!". Alguns membros da equipe do Arauto tinham tentado fazer a reportagem no primeiro semestre. Acabou ‘não virando’. Nessa época, foram feitas fotos de vários estudantes vestindo a camiseta especial (com a frase “Vagabundos Sim”). Os computadores mudaram de sala e o arquivo desapareceu. Ai, a atual equipe foi orientada a fotografar novamente VÁRIOS alunos uniformizados pró-Vagabundos. Só que - é a vida... - a repórter responsável por essa tarefa adoeceu e ficou dias sem aparecer na faculdade. Assim, diante de tantos afazeres, tivemos que sair correndo no último dia possível e registrar uma imagem da manifestação. Não foi o ideal, mas foi o possível. Procuramos sempre o melhor. E sabe do que precisamos para isso? Dependemos de críticas. É... Críticas construtivas. Precisamos conversar. E estamos sempre à disposição. Diálogo é sempre bem mais interessante que resmungos. E ai, ninguém tem nada de "Vagabundo"para dizer?




Texto: Professor Pedro Courbassier (Editor Chefe do Jornal O Arauto)
Edição e fotografia: Adriane Souza

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vícios Modernos

A reportagem de capa do Arauto de Setembro vem falando dos “Vícios Modernos”. Relata como a frenética busca pela satisfação pode nos fazer vítimas da praticidade e outros males, levando:




A perda de si mesmo!


Ser coadjuvante da própria história. A mente cede e o desejo se torna protagonista. A satisfação é o artista principal.
O ser humano se distingue das demais espécies deste planeta por alguns fatores, mas o principal deles é o pensamento. A capacidade de raciocinar, refletir e analisar nos torna um grupo seleto, os seres dominantes deste planeta!
O homem agregou esta capacidade de raciocínio a tecnologia e, com o passar do tempo, vem construindo um vasto império de qualidade superior. Hoje temos celulares, bebidas incríveis, alimentos magníficos, medicamentos eficazes, aparelhos e máquinas eficientes e a internet. A busca pelo corpo perfeito, pela satisfação alimentar, pelo alívio prolongado, por sensações inexplicáveis provam que o filósofo inglês Thomas Hobbes estava certo, o homem é mesmo o lobo do homem. Viramos escravos de nossas próprias criações.
A comunicação evoluiu de maneira acelerada, incalculável e ilimitada. Celulares, Ipods, Notebooks, GPS, dentre outros equipamentos cumprem uma determinada tarefa: manter todo mundo sempre conectado o tempo todo. Será que é possível se desconectar e desaparecer? Quanto tempo será possível suportar sem toda esta tecnologia de prazeres?

O pensamento, a racionalidade foi anulada, nos tornamos alienados. Karl Marx acertou em cheio, afinal a alienação se refere á diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar em agir por si próprio, se tornando sua própria negação e raramente percebe que perdeu o controle sobre si mesmo.
Os vícios seguiram a onda da globalização e se modernizaram. É preciso romper certos preconceitos e evoluir também... Drogas são vícios do passado.

Texto: Adriane Souza.
Crédito de Fotografia:
1- Maurício Bueno
2- Ângela Trabachini

“Antes eu era bem mais viciada. Não queria sair pra ficar na internet. Quando saia, ficava pensando quem estaria online... minha mãe brigava muito comigo, dizia que eu tinha que sair mais e ver as pessoas. Na época de total vício, me esquecia até de comer! No Messenger, o papo fluía muito bem, mas quando encontrava a pessoa pessoalmente, travava totalmente. Mas depois que comecei trabalhar as coisas mudaram bastante, conheci gente nova e comecei a sair mais e o vício foi diminuindo, já não sou como antes. A Internet traz muitas coisas boas, muito do que sei e muitos amigos que tenho devo à ela, mas tem que saber dosar para não perder a vida social. Mas ela hoje é como escovar os dentes ou tomar banho... já se tornou hábito diário.” (Aline Tereza Vieira, 22 anos, Assessora de Imprensa)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

EXTRA! EXTRA!

Dia 21 de setembro, segunda-feira, teremos um jornal cheio de novidades para todos vocês!



O Arauto de setembro debate a modernidade. Vai falar dos vícios modernos. Como é ser ‘fissurado’ por vídeo-game, internet, chocolate, atividade física entre outras manifestações onde muitos estão ‘amarrados’.

Também aborda a importância de se globalizar, afinal, quem não fala mais de um idioma tem menos chances de sucesso profissional. E para isso o intercâmbio ajuda.

Analisamos o gradual aumento do uso de e-books, os livros em leitores eletrônicos que contrapõe o uso de livros impressos. O que nossos entrevistados acham disso? O que é melhor para o meio-ambiente?

Vamos mostrar que o skate é mais do que passatempo, mais do que uma das modalidades esportivas, mais do que um estilo de vida... É um universo de manifestações, uma verdadeira arte no concreto!



Outra pergunta interessante que mereceu nosso olhar foi uma manifestação - o movimento "Vagabundo Sim!" - no Campus V do Ceunsp: o pessoal de Comunicação e Artes é vagabundo (pois ouve música, assiste a filmes, ensaia peças, escreve...) ou cria, se manifestar e dá trabalho?

Mesmo debatendo o atual, não podemos nos esquecer do passado, principalmente os momentos que nos deixam grandes lições. Depois de uma palestra da História, conhecemos também, em O Arauto, Nanette Konig, uma holandesa de ascendência judia que foi parar num campo de concentração nazista na Segunda Guerra Mundial (evento lembrado este mês pelos 70 anos do seu início).

Outro destaque é a analise da nova geopolítica da América do Sul nas palavras do professor Amauri Chamorro, que apesar de ser ligado a área de Publicidade e Comunicação, rodou boa parte do subcontinente e vivenciou os latino-americanos (lembramos, ele é equatoriano). Ele inaugura o espaço "Debates".



Também damos um panorama atividades culturais da Aeca na Faculdade de Comunicação e Artes.

Confiram!




Texto Professor Pedro Courbassier (Editor Chefe do Jornal O Arauto)
Créditos de Fotografia:
1- Danielle Bellani
2- Toni de Pádua
3- Carlos Oliveira

Pátria amada...Brasil!


O amor e a devoção pelo país marcam o patriotismo. Podemos identificar diferentes maneiras de demonstrar os nossos sentimentos patrióticos. O maior orgulho do brasileiro é quando sua seleção de futebol está em campo. Quando outros atletas que defendem as cores do Brasil, em diversas modalidades, estão competindo, também é motivo de alegria para o povo brasileiro. No meio cultural, os cantores, compositores e poetas que são reconhecidos no mundo inteiro, não negam as sua raízes.
Ao longo de nossa história, podemos verificar vários atos de devoção á nossa pátria.
No dia sete de Setembro de 1822, D. Pedro I, ao proclamar a Independência da República, demonstrou às margens do Rio Ipiranga um dos maiores ato de patriotismos de nossa história. Ele exaltou, naquele momento, o sentimento de todo um povo oprimido.
Antes, tivemos ainda Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país durante o processo da Inconfidência Mineira.
No período de ditadura de Getúlio Vargas, os desfiles tinham um caráter cívico e importante em seu governo. Estes sentimentos eram cobrados nas escolas, que traziam as crianças para os desfiles e marchas patrióticas. O governo queria que o patriotismo contaminasse todos os membros da sociedade.
Mas será que todas estas conquistas do passado, toda essa luta pela liberdade tornou o povo brasileiro tão independente o quanto ele acredita ser? Será que nosso povo é dono da sua verdade, escultores de suas vidas, sinaleiros de seus destinos? Será que estamos livres de preconceitos e de julgamentos? E a verdadeira independência, onde se encontra? Como decifrá-la?
Todos esses atos heróicos na nossa história demonstram os fortes sentimentos patrióticos do nosso povo. Mas, o que queremos questionar aqui é se os jovens de hoje, tem o mesmo espírito cívico e guerreiro de nossos heróis do passado.
Temos que compreender que a independência deve ser conquistada a cada dia, a cada momento, em cada passo que almejamos dar para que alcancemos nossos objetivos.
Que este patriotismo e esta independência alcançada há tanto tempo nos inspire a construir um país livre de preconceitos e limitações.
Acredite e lute!


Texto Luiz Carlos Pesseudonimo e Luana Oliveira.
Crédito de Fotografia William Nunes de Campos

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Está no Ar!



Olá Galera!

Na postagem inaugural deste blog vamos conhecer um pouco das origens do jornal O Arauto. Hoje, o jornal é produzido por uma equipe de alunos da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) do Ceunsp, mas o que poucos sabem é que a ideia surgiu com o professor Edson Cortez. “A pretensão inicial era lançar um jornal, com a tiragem que tivesse, o importante era o cheiro do papel, era ser uma publicação tangível para os estudantes de jornalismo”, informou o professor. Ele então, contratou um dos alunos, montaram assim um “boneco” e o apresentaram numa reunião à Reitoria. Entraram lá desejando 500 exemplares, saíram com 10.000 aprovados, porém, a primeira edição teve a tiragem de 30.000 exemplares. O professor Cortez relembra que “á partir ali, foram madrugadas á fora para cumprir os prazos”.

O aluno contratado e atual funcionário do Ceunsp, Jean Pluvinage, relata que a terceira edição deu um trabalho excepcional para fechar. “O terceiro número teve como destaque a Aula Magna de Fotografia. O fechamento foi difícil: eu, o Cortez e o Chamorro ficamos 24h na sala de edição (na época era o aquário). Foi a edição que começou a gerar grande repercussão nos leitores devido à capa”, diz.

Na quarta edição a virada. Jean explica que “O ARAUTO se tornou então, uma empresa integrante da AECA (Agência Experimental de Comunicação e Artes). O Prof. Murilo Santos entra como diagramador. Ele deu cara nova ao jornal, com o design que usamos até hoje. É no quarto número também que estréia o Jornal do CEUNSP. O JC foi idéia do Prof. Pedrão para diferenciar a linguagem jovem do ARAUTO das notícias institucionais do CEUNSP. A partir desta edição não foi mais preciso passar noites em claro para fechar o jornal.”

Os leitores também sentiram esta mudança. O aluno Alan Vianni, 4º semestre de Jornalismo diz que hoje o jornal é mais profissional e legível. Já o estudante do 4º semestre de fotografia, Maurício Bueno, destaca que hoje o jornal tem um conteúdo mais interessante e diversificado. Finalizando, a aluna Gislaine Nereu, do 4º semestre de Relações Públicas acredita que hoje ele é mais atrativo e voltado para seu público alvo.

Então, qual a sua opinião?





Por Adriane Souza.