terça-feira, 30 de novembro de 2010

Livre para viajar


“Daqui a um ano você esta bem próximo de ser exatamente a mesma pessoa que é hoje. Exceto pelos livros que ler e as pessoas de quem se aproximar.” Charles Jone

As páginas de um bom livro podem inspirar canções, ideologias, embalar uma geração, despertar idéias, abre novos caminhos, transformar almas.
Quem de nós nunca se apegou a uma história e não quis que ela terminasse? O prazer de ter nas mãos um livro, talvez seja tornar seus personagens reais em nossa imaginação e muitas das vezes mesclar sua história com a nossa.
O blog do Arautomania abre aqui um espaço para que possamos compartilhar, indicar, debater, admirar e viajar pelo fantástico mundo da leitura.

Faça sua indicação de livro e divida conosco uma história, por que somos livres para viajar.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Novidade: Já está circulando a nova edição d'O Arauto


Olá pessoal,
E aí já viram a edição 18 d’O Arauto? Ainda não? Estão esperando o que?
Tem matérias borbulhando pra um debate! O especial é “Por que é importante ler?”.
O que acham, será a extinção dos livros impressos?
Na reportagem "É proibido fumar. Será mesmo?", um debate, após um ano que a lei entrou em vigor, o que mudou e os números da fumaça; são apresentados no texto.
Tem também a ‘vida universitária’, a galera FCA trabalhando muito e mostrando os resultados. Vinheta dos alunos de Rádio e TV ganha prêmio nacional; relatos de quem estiveram no SWU, participando dos fóruns e shows; Dia Internacional da Animação e os vencedores do concurso de bandas. Se você é um amante da fotografia e música, não perca a ‘fotogaleria’, “Luz e som”.
Ah, essa edição também trás um tema super atual “Os perigos do cyberespaço”, fique por dentro e tome cuidado.

Quer ficar por dentro dos mais variados assuntos e ainda saber o que está acontecendo na FCA e no CEUNSP? Corre e pega seu jornal que dá tempo.

Ótima leitura com muita informação!
Até a próxima!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Voltando a vida

Olá seguidores e não seguidores do Arautomania! Já algum tempo nossas ferramentas ficaram paradas, por vários motivos, que “prefiro nem comentar”. Mas isso já não é mais um problema. Estamos a todo vapor, novos post, twists, fotos e tudo o que tiver direito. Aqui vocês ficarão por dentro do que rola na FCA e n’O Arauto. Reservamos este espaço para debates e informações. Então não perca nenhuma novidade!


Boa leitura a todos!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Viva o dia do beijo! Com muito beijo...

Ontem, 13 de abril, foi o dia nacional do beijo.



Existem vários tipos de beijo, na mão, na boca, na bochecha, o de Judas (traidor!). Enfim, cada um tem sua intenção. Mas há quem decifre o beijo que invadiu seu sonho. O site Traduzindo Sonhos dá as dicas.

Beijo dado ou recebido: acréscimo de afeto.
Ver pessoas se beijando: amor não declarado.
Beijo na face: sucesso amoroso.
Na boca: você imprudente.
Beijar um morto: não comente seus planos.



Outros têm até carta do beijo:

Beijo na mão: eu te adoro

Beijo na bochecha: eu só quero ser um amigo

Beijo no pescoço: eu te quero

Beijo nos lábios: eu te amo

Beijo nas orelhas: eu só estou fazendo joguinho

Beijo em qualquer outro lugar: não vamos nos deixar levar.

Olhar nos olhos: me beije

Brincando com seu cabelo: não posso viver sem você

Mãos na sua cintura: eu te amo demais pra te deixar ir embora



Com ou sem cartas ou revelações o primeiro beijo é o que deixa a marca. E quem foi que disse que os meninos não se lembram daquele que memorável beijo?

Caio Vinicius Dellagiustina, estudante de Jornalismo do 5° semestre, era o espertinho da turma e foi marcado na infância, “Acho difícil esquecer o primeiro! Foi com uma amiga, na 4º série, numa excursão com a escola”.



Outros são mais observadores e românticos, garantem os detalhes do beijo inesquecível. “Descobri que ela gostava de mim, mas só ficamos quando ela teve certeza que eu estava apaixonado por ela. Foi num friozinho gostoso, noite estrelada... Tínhamos saído com uns amigos, eu fui levar ela embora, a pé. Falamos sobre tanta coisa, mais não tínhamos coragem de falar sobre a gente. Tomei a iniciativa. Roubei um beijo no meio da rua! Foi maravilhoso esse dia”, relembra Thales Puglia, 3° semestre de Jornalismo. Beijo cheio de amor ninguém rejeita, seja por admiração ou por afeto a pessoa desejada.

E aí você esta esperando o que? Alguém vai perder o beijo...


Texto:
Mariana Sugahara

Crédito de Fotografia:
Fotos 1, 3 e 4: Fabiana Ritta
Foto 2: Mariana Sugahara

sexta-feira, 26 de março de 2010

Conservadorismo

O que acontece quando você é jovem, gosta das coisas do mundo e seus patriarcas são conservadores?

Se sentir totalmente deslocado e infeliz é de praxe. Agora suicídio... É a ideia mais provável quando acontece o que aconteceu comigo.
Ser filha mais nova e do segundo casamento de ambos, sempre foi motivo pra ser o exemplo da família, colocaram em mim todas as fichas não apostadas nos outros filhos.

"Você tem que nos dar orgulho".



Agora imagina conviver com um pai que acredita em celibato até o casamento em pleno século XXI.

Sempre fui uma menina de namorar, pra não ter que ficar "ficando", só que ultimamente decidi viver um pouco a vida, sair mais, fazer diferente, enfim.
Um namoro iria levar para segundo plano meus objetivos de vida e carreira. E acabei encontrando uma pessoa que, de momento, achei incrível! Tudo foi muito rápido e acabei perdendo minha virgindade com o individuo. Comecei a faculdade e algumas coisas mudaram. Meus pais não acostumados com esse meu comportamento, me pressionaram até que veio a tona a história da virgindade. Não consigo mentir para os meus pais, então acabei contando tudo para eles.

E o que aconteceu? Julgada foi pouco, apedrejada então... ‘Haha'

Minha vida virou um inferno desde então. Fui ameaçada de ser expulsa de casa, tomar tapa na cara e ter o celular confiscado, ou melhor, queimado. Pediram mudança de atitude de minha parte, mas ouço xingamentos e ofensas todos os dias, é só acordar que começa e só termina quando durmo. Na verdade, já virou rotina.




O pior de tudo isso é o fato de que eu já estava infeliz pelo sujeito ter se afastando de mim depois de ter me entregado para ele, agora minha mãe só me fala coisas horríveis a respeito disso e acaba me machucando demais.

O negócio é ter paciência!

Realmente estou passando por um momento muito difícil em minha vida, onde o conservadorismo está me enlouquecendo!


Significado - con.ser.va.do.ris.mo ou con.ser.van.tis.mo sm. Atitude de apago às tradições (políticas, morais, artísticas, etc.) e de hostilidade às inovações.


Como conciliar uma vida moderna de atitude, com restrições? Realmente eu não sei!
Se alguém souber, me avisa.


Texto: A. 18 anos, estudante da Faculdade de Comunicação e Artes do Ceunsp.
Edição: Adriane Souza
Fotos: Fabiana Ritta

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sobre Jornalistas e Gatos

Jornalistas são como gatos: hábeis, perspicazes, curiosos, caçadores.
Gatos são como jornalistas: simplesmente prezam a liberdade. No caso jornalístico, a liberdade de expressão.

Os dois tipos podem ser tanto charmosos quanto desajeitados. São malucos também e cheios de vida, nunca param.

Jornalistas correm atrás de notícias, caçam-nas. Gatos correm atrás de baratas, caçam-nas.

Espécies distintas. Humano e felino, tanto em comum.

Gatos interessam-se por coisas novas. Jornalistas também. Jornalistas gostam de ler. Gatos olham para os jornalistas lendo.



Gatos sobem em cima de tudo. Jornalistas sobem em morros, favelas e enfrentam tudo por uma boa (que é má) notícia.

Gatos têm sete vidas. Jornalistas vivem uma nova vida a cada dia.
O que é mais comum entre estes dois magníficos seres é que são os mais caras de pau. Entram, investigam, xeretam, comunicam.

Os gatos são tão peculiares em sua forma de agir. Agem com discrição. Jornalistas devem agir assim também.
Jornalistas debatem. Gatos arranham. Mas no final das contas, todo jornalista é um gato por dentro e todo gato tem uma rotina jornalística animal. •••.


Texto Júlia Justino

quinta-feira, 11 de março de 2010

Agressão

“-Ae bixo!!”.

Pode soar amigável, mas é uma forma de discriminar as pessoas. Pior que ser taxado por uma característica corporal, é ser apelidado.

O “bullying” é uma prática feita por todos (sim todos praticam e alguns nem sabem). Quem nunca taxou alguém pela sua fisionomia ou pelo seu jeito de ser? Essa é uma discriminação comum que todos nós sofremos e já praticamos.

Ser chamado de magrelo, gordinho, tampinha, ou alguém zoar com seu nome não é nada legal. E tem aqueles trocadilhos bobos que todo mundo ri, mas por dentro magoam. Seja na escola, no trabalho ou numa roda de amigos, por mais intimo que a pessoa seja, é algo que se torna desagradável.




Um exemplo comum nas faculdades (realizado pelos alunos veteranos) é o trote. Por mais que seja legal e engraçado fazer com que grupos de novos alunos “paguem micos” ou paguem bebida, tirar onda com a cara deles não é agradável. Parece até irônico, mas um local onde é para haver novas amizades e novos conhecimentos, podem ocorrer traumas para o resto da vida. Já que muitos trotes são abusivos, existem escolas e universidades onde o trote foi completamente abolido. A instituição apoia novos modelos de trote, como ajudar pessoas ou entidades, colhendo doações de mantimentos ou roupas.

Existe o lado mais humano neste tipo de trote, diferente do lado obscuro da pratica. Ninguém gosta de sair pintado nas ruas. Tem todo aquele lado emocional de ser um universitário (já que em nosso país este grupo é representado por uma parcela mínima dos estudantes) e até acaba tendo graça em ser chamado de “bixo”. Mas este apelido tem que ter limite. “Bixo” somente no primeiro dia de aula, a partir do segundo dia amigo.



Mesmo depois de escrever esta defesa, tenho certeza tudo isso ainda vai continuar como é. O costume de apelidar, taxar as pessoas é algo que não mudaremos da noite para o dia, nem há como definir uma data para isso. Ainda mais em nosso país, onde os nossos exemplos fogem ao respeito, taxam seus adversários políticos nos levando a seguir o mesmo caminho.

Falta consciência e lembrar o que é respeito. Tratar as pessoas do modo que você gostaria de ser tratado.





Texto:
Marcelo Francisco Soares

Créditos de fotografia:
Acervo Web
Ângela Trabachini