O texto "Vagabundos? Vagabundos Sim!" ilustra a questão que invade várias faculdades e universidades: Criar é ócio?
“Este movimento é uma forma de liberdade de expressão, mostrando que quem estuda comunicação e arte também trabalha e muito. É também, uma forma de chamar atenção das pessoas para que todos revejam os conceitos dos cursos de comunicação.”
(Ligia Martins – Estudante de Jornalismo 2º semestre)
“Alguns comunicadores irão se destacar, mas não todos. Só os bons e dedicados conseguem mesmo! Nos vemos daqui 10 anos para ver quem estará se divertindo mais!”
(C. - Estudante de Engenharia 4º semestre)
“Li o jornal e vendo por esse lado o estudante Pedro tem razão...quantas ideias legais e interessantes surgiram dentro de rodinhas ou aglomerados de pessoas.
Eu não tenho muito conhecimento do curso de vocês ou como é a dinâmica da sala de aula, esse tema creio que deve ter tido uma repercussão muito grande, pois não são todos que entendem o significado das palavras, sejam elas boas ou ruins.”
(Priscila de Melo – Logística 4º Semestre)
Falso Ócio Criativo
Será que teu lado não esta meio acabado...
Será que este caso está solucionado...
Uma hora entendo que parece fácil,
Nas outras acho que você está errado.
Sei que na verdade o que ganha eu também quero.
E que para isso preciso me deixar, ser desonesto,
Será que a tua cegueira e ganância
Te tira o prazer...só resta o sério?
Bom eu acho que não...
Rasgo minha agenda, vou na contra mão,
Faço dos meus dias o que você pensa ser em vão,
Meus livros é minha guitarra,
Sua musica é minha profissão...
Por Adriane Souza e Renato Botti
“Infelizmente muitos alunos comentam do Bloco K.
Achei que foi um jeito inteligente de vocês responderem a eles da mesma altura, já que todos nós estamos na faculdade para sermos alguém na vida, sem exceção de cursos, muito menos de bloco. Só não gostei muito da parte que a engenharia é citada, pois tanto eles quanto arquitetura são parecidos. É bem difícil também uma colocação no mercado de trabalho, já q usamos nossa criatividade igual a artes cênicas. jornalismo, radio e TV...de maneira diferente, mas usamos.”
(Vanderson – Arquitetura 2º semestre)
“Realmente odiei o comentário da professora Maria Regina porque ela lembra que todos dali têm tatoo, brincos e até cabelos compridos! O engraçado é que ela dava aulas de Português para o curso de direito e tinha que encarar alunos com tatuagem e cabelos compridos, os mal vistos na sociedade, que serão excelentes profissionais! A estética não influência nada! Digo isso porque tenho amizades com todo, me misturo com todas a tribos do Ceunsp. São Excelentes pessoas, muito inteligentes...com furo no nariz ou de paletó ou gravata.”
(Maiara Lopez – Direito 4º semestre)
“Olá, toda a moçada do Arauto! Gostaria de comentar sobre a matéria "Vagabundos sim", com o belo texto da profª. Regina e as reflexões que se seguiram. Apesar de não gostar de rótulos ou esteriótipos, conheço na própria pele as dores que a opção pela arte nos faz passar. Mas conheço também as delícias...A melhor resposta que podemos dar a quem não compreende o fazer artístico é, além da seriedade do nosso trabalho, o nosso mais absoluto bom humor! E viva os vagabundos-proletários-escravos-e-senhores-das-artes!!
(Profª. e artista plástica Sonia Pardim)
E qual é a sua opinião?
Edição e fotografias: Adriane Souza